Futurecom 2015 – Mesmo sendo muito cedo para falar em 5G –não existe nada definido e as operadoras ainda estão investindo em redes de quarta geração (4G)- a indústria está pensando em como será a próxima tecnologia que deverá conectar não somente as pessoas, e sim, processos e coisas. Em Futurecom 2015, a Internet das Coisas (IoT, suas siglas em inglês) e a conectividade máquina a máquina (M2M) apareceu como um conceito que irá marcar o ritmo do mercado nos próximos anos, e juntamente com ele, a 5G cobrará uma maior relevância.
Enquanto isso, as operadoras de telecomunicações do Brasil já estão avançando em algumas das atualizações tecnológicas que são parte dos últimos realeases de 4G, marcando o caminho do que será a 5G.
Após a primeira experiência de adição de portadoras na América Latina com a Entel Chile, TIM e Claro já anunciaram provas de Carrier aggregation com dois ou até três bandas e esperam poder começar a lançar essa tecnologia em um curto prazo. A TIM já marcou a sua data: será em 2016 quando se comece a implementar Carrier aggregation nas bandas de 2,6 GHz e 1.800 MHz, que hoje está ocupada para serviços 2G, mas que irá migrar para 4G.
A empresa não disse nenhuma data específica da implementação comercial da tecnologia, mas afirmou que investirá em Carrier aggregation utilizando as bandas de 2,6 Ghz e 1.99 MHz. No futuro, afirmaram que poderão utilizar a banda de 750 MHz.
Telefônica Vivo foi a única operadora que se mostrou distante de começar a implementar carrier aggregation já que considerou que ainda é um pouco cedo para falar de uma tecnologia que ainda não possui terminais para ser utilizada. “Quando exista uma base de terminais para serem utilizadas, nós implementaremos agregação de portadoras”, explicou Amos Genish, CEO da filial de Telefônica no Brasil.
Em matéria de espectro, todas as operadoras que possuem licenças em 1.800 MHz estão avançando em migrar sua banda para a 4G, o primeiro passo para poder implementar, carrier aggregation no futuro.
Claro também anunciou que migrará parte de seu espectro em 2G para 4G e Algar Telecom confirmou para Telesemana.com que tem planos de avançar nesse sentido.